Presidente da República felicita Igreja Católica pelos 491 anos de criação da diocese
Presidente da República felicita Igreja Católica pelos 491 anos de criação da diocese
Cidade da Praia, 01 Fev (Inforpress) - O Presidente da República, numa carta endereçada ao bispo da Diocese de Santiago, felicitou a Igreja Católica e os seus féis pelos 491 anos de criação da diocese.
José Maria Neves, que desejou “imensas prosperidades” à Diocese de Santiago de Cabo Verde, aspirou também “muitos sucessos nas comemorações do Decénio Jubilar rumo à celebração dos 500 Anos da Diocese de Santiago de Cabo Verde, em 2033”.
Fundada em 1533 pelo Papa Clemente VII, a Diocese de Santiago, que tem como patrono São Tiago Menor Apóstolo, é a mais antiga da região em África, caminhando agora para o jubileu de 500 anos, que será celebrado em 2033.
A história da Diocese de Santiago remonta a 29 de Maio de 1532, quando o rei Dom João III de Portugal solicitou ao Papa a instituição de um Bispado em Cabo Verde. Propôs-se que a sede fosse na Vila da Ribeira Grande, na ilha de Santiago, com a nomeação de Dom Brás Neto como o primeiro Bispo da Igreja Particular.
O território abrangeria não apenas o arquipélago de Cabo Verde, mas também uma porção do continente adjacente, estendendo-se por 350 léguas de terra firme ao longo da costa ocidental africana, desde o rio Senegal até o rio Santo André, próximo ao Cabo das Palmas. Dom Brás Neto, na época embaixador em Roma, foi proposto pelo Rei para ocupar o cargo episcopal (1533-1534).
Em 31 de Janeiro de 1533, por meio da Bula "Pro Excelenti", o Papa Clemente VII estabeleceu a Diocese de Santiago de Cabo Verde, com sede na Igreja Paroquial da Ribeira Grande.
Desde então, a Diocese de Santiago testemunhou a liderança de 35 bispos, com Dom Paulino Livramento Évora sendo o primeiro cabo-verdiano a assumir o cargo entre 1975 e 2009.
O bispo Dom Arlindo Gomes Furtado, o último a ser nomeado e o segundo cabo-verdiano a assumir o cargo, foi ordenado em 22 de Fevereiro de 2004, sucedendo a Dom Paulino Livramento Évora, e foi elevado a cardeal em 2015.
PC/CP
Inforpress/Fim