Sobe para mais de 27.200 o número de mortos na Faixa de Gaza
Sobe para mais de 27.200 o número de mortos na Faixa de Gaza
Gaza, Palestina, 03 Fev (Inforpress) - O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza elevou hoje para 27.238 o número provisório de mortos desde o início da ofensiva militar israelita, iniciada em 07 de Outubro, em resposta aos ataques realizados pelo Hamas em Israel.
As autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, já registaram 27.238 mortos e 66.452 feridos.
Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os ataques israelitas causaram 107 mortos e 165 mortos. O Governo de Gaza alertou que estas são, em qualquer caso, contagens provisórias, uma vez que há vítimas debaixo dos escombros e algumas áreas estão inacessíveis.
Fontes médicas palestinianas relataram hoje que pelo menos 18 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram devido aos bombardeamentos israelitas nas últimas horas em Deir al-Balah e Rafah. Segundo a agência de notícias oficial palestiniana WAFA, todas as vítimas estavam em três casas atingidas por ataques de artilharia e ataques aéreos do exército israelita.
A agência palestiniana relatou outro morto na cidade de Gaza, especificamente após ter sido atingido por um franco-atirador israelita no bairro de Al-Nasr.
O exército israelita confirmou nas últimas horas que “dezenas” de milicianos do Hamas morreram durante as operações militares no norte e centro de Gaza, bem como na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, um dos epicentros do conflito durante as últimas semanas.
A ofensiva também obrigou mais de 1,7 milhões de pessoas a abandonarem as suas casas e a maioria destas estão a aglomerar-se na parte sul da Faixa, onde os ataques estão agora concentrados.
A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) já alertou para uma situação "catastrófica" do ponto de vista humanitário.
A ofensiva militar israelita teve início em 07 de Outubro, após o ataque do Hamas a Israel que provocou pelo menos 1.200 mortos e 240 raptados, muitos ainda mantidos como reféns na Faixa de Gaza.
Inforpress/Lusa
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