Internacional
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Melbourne, Austrália, 27 Mai (Inforpress) - O governo de Papua Nova Guiné informou hoje que um deslizamento de terra soterrou mais de duas mil pessoas na sexta-feira e pediu formalmente ajuda internacional.
O número do governo é cerca de três vezes superior à estimativa das Nações Unidas, que era 670.
Numa carta ao coordenador residente das Nações Unidas, datada de domingo, o diretor interino do Centro Nacional de Desastres da nação insular do Pacífico Sul disse que o deslizamento de terra “enterrou mais de 2.000 pessoas vivas” e causou “grande destruição”.
As estimativas sobre o número de vítimas variaram muito desde a ocorrência do desastre e não ficou imediatamente claro como as autoridades chegaram ao número de pessoas afetadas.
O deslizamento de terra ocorreu na madrugada de sexta-feira, por volta das 03:00 (15:00 de quinta-feira em Lisboa), na província da Enga, no centro do país, apanhando os moradores da aldeia de Kaokalam de surpresa, segundo as autoridades locais.
Chuvas fortes caíram durante duas horas durante a noite na capital da província de Wabag, a 60 quilómetros da aldeia devastada.
O ministro da Defesa da Papua Nova Guiné, Billy Joseph, e o diretor do Centro Nacional de Desastres do governo, Laso Mana, voaram no domingo num helicóptero militar australiano da capital Port Moresby para Yambali, 600 quilómetros a noroeste, para fazer um levantamento das necessidades.
A Papua Nova Guiné é uma nação em desenvolvimento, composta sobretudo por agricultores de subsistência, com 800 idiomas. Existem poucas estradas fora das principais cidades.
Com 10 milhões de habitantes, é também a nação mais populosa do Pacífico Sul, depois da Austrália, que tem cerca de 27 milhões de habitantes.
Inforpress/Lusa
Fim
Kiev, 26 Mai (Inforpress) – O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou hoje os homólogos dos Estados Unidos, Joe Biden, e chinês, Xi Jinping, a participarem numa cimeira de paz a realizar em Lucerna (centro da Suíça) em 15 e 16 de Junho.
“Apelo aos líderes mundiais (...), ao Presidente Biden, líder dos Estados Unidos, e ao Presidente Xi, líder da China (...): por favor, apoiem a cimeira de paz com a vossa liderança e participação”, disse Zelensky numa mensagem de vídeo.
A Suíça enviou convites a mais de 160 delegações, mas a Rússia não foi convidada “nesta fase”, de acordo com o portal do Governo helvético dedicado ao evento no início de Maio.
Os convidados incluem membros do G7, do G20, dos BRICS, muitos outros países de todos os continentes, bem como a UE, três organizações internacionais (ONU, OSCE e Conselho da Europa) e dois representantes do mundo religioso (o Vaticano e o Patriarca Ecuménico de Constantinopla).
A Rússia, que lançou a sua invasão da Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022, fez saber - com duras críticas - que não está interessada em participar nesta conferência.
O Kremlin deixou claro em várias ocasiões que não participaria em quaisquer negociações se Kiev não aceitasse a anexação pela Rússia dos cerca de 20% do território ucraniano que ocupa actualmente.
O Presidente Zelensky afirmou hoje que “mais de 80 países confirmaram a sua participação”.
Inforpress/Lusa/Fim
Al Arish, 26 Mai (Inforpress) – Dezenas de camiões carregados de ajuda, incluindo combustível, entraram hoje na Faixa de Gaza a partir do Egipto através da passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel, informaram fontes egípcias.
Os camiões, cada um carregado com cerca de 20 toneladas de alimentos, bem como quatro camiões-cisterna, começaram esta madrugada a entrar, a partir de território egípcio, no corredor que conduz a Kerem Shalom, onde estão a ser inspeccionados por Israel, disseram fontes de segurança e do Crescente Vermelho egípcio.
É a primeira vez que o Egipto envia ajuda a Gaza desde que Israel tomou o lado palestiniano da passagem de Rafah, no sul do enclave que faz fronteira com a Península do Sinai, há 20 dias.
A estação de televisão egípcia Al Qahera News, próxima dos serviços secretos do país norte-africano, difundiu imagens de dezenas de camiões em fila em território egípcio antes de se deslocarem para Kerem Shalom, assim como de “quatro camiões-cisterna com combustível à entrada da passagem”.
Fontes do Crescente Vermelho egípcio confirmaram à agência espanhola EFE a existência de quatro camiões-cisterna e 80 camiões com alimentos, não excluindo que, ao longo do dia, o número de camiões enviados para Kerem Shalom possa atingir entre 200 e 300.
“Os camiões, cada um com 15 a 20 toneladas de alimentos, serão entregues às Nações Unidas no lado palestiniano”, disse à EFE uma fonte egípcia, que pediu para não ser identificada.
Centenas de camiões de ajuda humanitária, a maior parte deles carregados de alimentos, estão retidos no Egipto sem poderem entrar na Faixa de Gaza desde 07 de Maio, quando Israel assumiu o controlo do lado palestiniano da passagem de Rafah, por onde entra a maior parte da ajuda a Gaza.
O envio de ajuda do Egipto ocorre numa altura em que o Cairo, juntamente com os Estados Unidos e o Qatar, mediadores do conflito entre Israel e o Hamas, se preparam para iniciar uma nova ronda de negociações indirectas para alcançar uma trégua em Gaza que permita a troca de reféns por prisioneiros palestinianos e a entrada de quantidades suficientes de ajuda na Faixa de Gaza.
Inforpress/Lusa/Fim
Telaviv, 25 Mai (Inforpress) – O Egipto anunciou ter concordado enviar ajuda humanitária das Nações Unidas para Gaza, através da principal passagem de Israel, numa altura em que a ofensiva tem vindo a escalar.
Este acordo tinha sido divulgado, na sexta-feira, pela Casa Branca e, entretanto, foi confirmado pelo próprio Egipto.
Os camiões com a ajuda humanitária vão atravessar a passagem de Kerem Shalom, no sul de Israel.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já admitiu que a ajuda humanitária, nomeadamente alimentos, tem vindo a cair drasticamente desde que a ofensiva de Israel em Rafah teve início.
Na sexta-feira, o Tribunal Internacional de Justiça ordenou que Israel suspendesse a ofensiva em Rafah.
Antes do início da intervenção militar, cerca de 300 camiões de ajuda humanitária passavam, diariamente, por Rafah e Kerem Shalom.
As tropas israelitas controlaram a passagem de Rafah para o Egipto, que está inoperacional desde então.
Já a passagem de Kerem Shalim, entre Israel e Gaza, permanece aberta.
A ONU disse não poder estar em Kerem Shalom a recolher a ajuda, uma vez que esta se tornou demasiado perigosa, à medida que os combates foram aumentando.
Esta organização referiu que, nos últimos 19 dias, 143 camiões efectuaram a travessia.
De acordo com as autoridades israelitas, outras centenas de camiões estão paradas em Gaza.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de Outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, segundo dados oficiais israelitas.
Nesse dia, 252 pessoas também foram feitas reféns e enviadas para o território palestiniano. Actualmente, 121 pessoas permanecem retidas em Gaza, das quais 37 já estarão mortas, segundo o Exército de Telavive.
Em resposta, as forças militares israelitas desencadearam uma ofensiva devastadora na Faixa de Gaza, onde o Hamas, classificado como “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos, assumiu o poder em 2007.
Inforpress/Lusa
Fim
Nações Unidas, 24 Mai (Inforpress) - O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sublinhou hoje que as decisões do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) "são vinculativas", após a principal instância judicial da ONU ordenar a Israel que cesse a ofensiva no sul de Gaza.
"O secretário-geral recorda que, nos termos da Carta e do Estatuto do Tribunal, as decisões do Tribunal são vinculativas e confia que as partes cumprirão devidamente a ordem do Tribunal", indicou o gabinete do porta-voz de Guterres em comunicado.
O TIJ ordenou hoje a Israel que suspenda de imediato as operações militares em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Israel deve "suspender imediatamente a ofensiva militar, bem como qualquer outra ação" em Rafah "que possa infligir ao grupo palestiniano em Gaza condições de vida suscetíveis de provocar a sua destruição física total ou parcial", segundo o TIJ.
O tribunal com sede em Haia citou as obrigações que incumbem a Israel "por força da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, e tendo em conta o agravamento das condições de vida dos civis" em Rafah.
O TIJ declarou também que Israel deve manter a passagem de Rafah aberta para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza "sem restrições".
Inforpress/Lusa
Fim
Pequim, 24 Mai (Inforpress) – Pelo menos oito pessoas morreram e outra ficou ferida, na quinta-feira, na sequência de um ataque com faca no centro da China, onde recentemente se registaram vários incidentes semelhantes, informou hoje a imprensa oficial.
O incidente ocorreu na cidade de Xiaogan, na província central de Hubei, detalhou a Xinhua.
O alegado agressor, que foi detido pela polícia, é um homem de 53 anos de idade, de apelido Lu, que sofre de doença mental, acrescentou a mesma fonte.
Os motivos ou as circunstâncias do incidente não são ainda conhecidos.
A vida da pessoa ferida não corre perigo, detalhou a agência.
Dois casos semelhantes ocorreram no centro da China na segunda-feira.
Pelo menos três pessoas foram mortas e duas ficaram feridas após um ataque com faca num parque na cidade de Chenzhou, enquanto outras duas foram mortas e quatro ficaram feridas após uma mulher as ter atacado da mesma forma, numa escola primária, na cidade de Guixi.
Em 07 de Maio, várias pessoas morreram depois de um homem ter atacado pessoas com uma faca num hospital da província de Yunnan, no sul do país.
Em Abril passado, um homem também esfaqueou transeuntes numa rua da cidade central de Chengdu, matando uma pessoa e ferindo outra.
Embora a China seja geralmente um país seguro, os ataques em locais públicos - como escolas - são relativamente comuns. A lei chinesa proíbe rigorosamente a venda e posse de armas de fogo, pelo que os ataques são geralmente feitos com facas, explosivos de fabrico artesanal ou por atropelamento.
Nas redes sociais do país asiático, os internautas têm manifestado preocupação com o número crescente de crimes deste tipo.
A imprensa chinesa refere-se frequentemente a estes incidentes como "actos de vingança contra a sociedade".
Inforpress/Lusa
Fim
Nações Unidas, 23 Mai (Inforpress) - O secretário-geral da ONU defendeu hoje a "correção da falta de representação africana permanente" no Conselho de Segurança das Nações Unidas, frisando que África "merece uma voz" na arquitetura global de paz e segurança.
Num debate convocado por Moçambique para abordar o reforço do papel dos Estados africanos em desafios de segurança e desenvolvimento, António Guterres sublinhou que o fortalecimento da voz de África só poderá acontecer se os países africanos puderem participar "em pé de igualdade" nas estruturas de governação global.
"Isto deve incluir a correção da falta de representação africana permanente neste Conselho. E deve incluir a reforma da arquitetura financeira global — especialmente a gestão da dívida — para que os países africanos tenham o apoio de que necessitam para subir na escada do desenvolvimento", insistiu.
Frequentemente considerado obsoleto, o Conselho de Segurança já é alvo de pedidos de reforma e expansão há décadas, com países emergentes como a Índia, África do Sul e Brasil a pretenderem juntar-se aos cinco membros permanentes - Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido.
Em geral, quase todos os países da ONU consideram necessário reformar o Conselho de Segurança, mas não há acordo sobre como fazê-lo, com diferentes propostas na mesa há anos, sendo que algumas englobam uma representação africana permanente no Conselho, um pedido a que António Guterres também se tem associado.
Inforpress/Lusa
Fim
Seul, 23 Mai (Inforpress) – Líderes da Coreia do Sul, China e Japão vão reunir-se a partir de segunda-feira, em Seul, para as primeiras negociações trilaterais desde 2019, avançou hoje a agência de notícias pública sul-coreana Yonhap.
A cimeira trilateral vai juntar o Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse a Yonhap.
A notícia foi confirmada por outros meios de comunicação da Coreia do Sul, que citaram a Presidência do país.
A primeira cimeira trilateral aconteceu em 2008 e os três países asiáticos acordaram realizar uma reunião desse tipo entre os seus líderes todos os anos. Algo que não acontece desde 2019, sobretudo devido às restrições impostas pela China devido à pandemia de covid-19.
Os esforços para reforçar a cooperação entre os vizinhos asiáticos têm enfrentado obstáculos como as disputas históricas em torno das ocupações japonesas durante a Segunda Guerra Mundial e a competição estratégica entre a China e os Estados Unidos, aliados tanto de Seul como de Tóquio.
Em 14 de maio, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Cho Tae-yu, visitou Pequim, onde se encontrou com o homólogo chinês, Wang Yi, que lamentou as "dificuldades e desafios" que afetam a relação entre os dois países.
Ressalvando que "não existem conflitos de interesse fundamentais" entre as duas partes, Wang sublinhou a importância de manter "intercâmbios regulares" entre os dois países vizinhos.
Segundo a mesma nota, Cho Tae-yul manifestou esperança de que esta visita constitua um "passo significativo" nas relações entre a Coreia do Sul e a China.
Os dois ministros trocaram igualmente pontos de vista sobre a cooperação trilateral entre a China, Japão e Coreia do Sul.
Inforpress/Lusa
Fim
Washington, 22 Mai (Inforpress) – O Presidente norte-americano, Joe Biden, opõe-se ao reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano, indicou hoje fonte oficial da Casa Branca.
“[Joe Biden] acredita que um Estado palestiniano deve surgir através de negociações diretas entre as partes e não através de um reconhecimento unilateral”, afirmou Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano.
“O Presidente [Biden] é um forte apoiante de uma solução de dois Estados e tem-no sido ao longo da sua carreira. Acredita que um Estado palestiniano deve ser criado através de negociações diretas entre as partes e não através de um reconhecimento unilateral", afirmou em reação à decisão de três países europeus de reconhecerem o Estado da Palestina.
A Espanha, a Irlanda e a Noruega anunciaram hoje que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, o que levou Israel a chamar os seus embaixadores nestes três países para consultas.
Os anúncios destes três países, aplaudidos pela Arábia Saudita, Jordânia e Egito, elevam para 146 o número de Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o Estado da Palestina.
Malta e a Eslovénia também afirmaram que poderiam dar este passo em breve, enquanto Israel criticou todas estas decisões e afirmou que terão um impacto negativo na região.
Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, da extrema-direita, reiterou que Israel não permitirá a declaração da Palestina como Estado.
Inforpress/Lusa/Fim
Ramallah, Palestina, 22 Mai (Inforpress) – O Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, congratulou-se hoje com o reconhecimento do Estado palestiniano por Espanha, Irlanda e Noruega, uma decisão que será formalizada em 28 de maio.
A decisão contribui para a “consagração do direito do povo palestiniano à autodeterminação na sua terra”, disse a presidência da ANP num comunicado.
Contribui também “para a adoção de medidas reais de apoio à implementação da solução de dois Estados”, acrescentou, segundo a agência espanhola EFE.
Irlanda, Espanha e Noruega anunciaram hoje que vão reconhecer o Estado da Palestina em 28 de maio.
O anúncio ocorre em plena guerra entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
O Hamas controla Gaza desde 2007, depois de ter expulsado do território o partido Fatah, de Abbas, que governa a Cisjordânia.
Para Abbas, a decisão hoje anunciada “é um contributo dos países que acreditam que a solução dos dois Estados é uma opção que representa a vontade e a legitimidade internacional”.
“É consistente com os princípios do direito internacional, que reconhece o direito dos povos a libertarem-se do colonialismo e da opressão e a viverem em liberdade, justiça e independência”, defendeu, segundo a agência noticiosa palestiniana WAFA.
O secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Husein al-Sheikh, também considerou tratar-se de “um momento histórico após longas décadas de luta nacional palestiniana, sofrimento, dor, ocupação, racismo, assassínio, opressão, abuso e destruição”.
“Agradecemos aos países do mundo que reconheceram e reconhecerão o Estado independente da Palestina. Afirmamos que este é o caminho para a estabilidade, a segurança e a paz na região”, afirmou.
Fundada em 1964 e liderada por Yasser Arafat de 1968 até à sua morte, em 2004, a OLP agregou diferentes movimentos palestinianos, incluindo o partido Fatah, do próprio Arafat.
Na sequência do acordo de paz israelo-palestiniano de 1993, foi criada a Autoridade Nacional Palestiniana, com sede em Rammallah, na Cisjordânia.
Mahmoud Abbas, atualmente com 89 anos, é presidente da ANP desde janeiro de 2005, depois de um breve período em que o cargo foi exercido interinamente por Rawhi Fattouh, após a morte de Arafat, em novembro do ano anterior.
O anúncio de hoje significa que a Palestina passará a ser reconhecida por 11 Estados-membros da União Europeia, dado que Espanha e Irlanda se juntarão a Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia, Suécia e Eslováquia.
Nas Nações Unidas, já reconheceram unilateralmente o Estado da Palestina 137 dos 193 membros da organização, de acordo com a Autoridade Nacional Palestiniana.
Inforpress/Lusa
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Madrid, 22 Mai (Inforpress) - Espanha reconhecerá a Palestina como Estado na próxima terça-feira, dia 28 de Maio, com uma resolução do Conselho de Ministro, disse hoje o líder do Governo de Madrid, Pedro Sánchez.
Outros países farão o mesmo, igualmente na terça-feira, como já confirmou a Noruega.
Os primeiros-ministros de quatro países da União Europeia (da Irlanda, Eslovénia e Malta) divulgaram uma declaração, em Março, a comprometer-se com o reconhecimento do Estado da Palestina.
Em Abril, Sánchez fez um périplo europeu para tentar levar mais países a reconhecer a Palestina que incluiu também a Bélgica e um Estado que não faz parte da União Europeia (UE), a Noruega.
Dentro da UE, nove Estados-membros reconhecem já a Palestina: Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia e Eslováquia deram o passo em 1988, antes de aderirem ao bloco europeu, enquanto a Suécia o fez sozinha em 2014, cumprindo uma promessa eleitoral dos sociais-democratas então no poder.
Nas Nações Unidas, já reconheceram unilateralmente o Estado da Palestina cerca de 137 dos 193 membros da organização, de acordo com a Autoridade Palestiniana.
Inforpress/Lusa
Fim
Banguecoque, 21 Mai (Inforpress) – Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas quando um voo da Singapore Airlines proveniente de Londres sofreu fortes turbulências e teve de ser desviado para Banguecoque, anunciou a companhia aérea.
“Podemos confirmar que há feridos e uma morte a bordo”, declarou a companhia aérea nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.
O Boeing 777-300ER que fazia o voo SQ321 entre Londres e Singapura aterrou na capital da Tailândia durante a tarde (hora local), no aeroporto de Suvarnabhumi.
O avião transportava 211 passageiros e 18 tripulantes, segundo a companhia aérea, citada pela agência norte-americana AP.
As equipas de emergência locais do Hospital Samitivej Srinakarin estiveram no local para acolher os feridos.
Vídeos publicados numa plataforma de mensagens pelo aeroporto de Suvarnabhumi mostravam uma fila de ambulâncias a chegar ao local.
“A Singapore Airlines apresenta as mais profundas condolências à família do falecido”, disse a companhia aérea num comunicado citado pela agência espanhola Europa Press.
“A nossa prioridade é prestar toda a assistência possível aos passageiros e à tripulação a bordo”, acrescentou.
A companhia enviou uma equipa para a Tailândia para facilitar a assistência.
Não foi divulgada a nacionalidade da vítima mortal nem dos feridos.
Inforpress/Lusa
Fim