Aldeias Infantis SOS promovem jantar beneficente e apela contribuição de todos para prestar melhor cuidados (c/áudio)
Aldeias Infantis SOS promovem jantar beneficente e apela contribuição de todos para prestar melhor cuidados (c/áudio)
Cidade da Praia, 25 Mai (Inforpress) - As Aldeias Infantis SOS promovem a 31 deste mês um jantar beneficente, com intuito de arrecadar fundos para reforçar os projectos de cuidado, pelo que apela a contribuição de todos para melhor servir os que mais precisam.
A instituição promete uma noite requintada com boa música, no Palácio da Presidência, garantida pelos artistas Bob Mascarenhas, que cresceu sob os seus cuidados, e Zérui de Pina, tendo como anfitriã a primeira-dama e madrinha de honra das Aldeias SOS, Débora Carvalho.
O evento tem como objectivo principal arrecadar algum fundo para ser utilizado em financiamento de actividades ligadas aos cuidados às crianças, famílias, e também para a comunidade, através do programa de fortalecimento familiar.
Segundo explicou à Inforpress, a directora de Finanças e Controlo das Aldeias Infantis SOS, Gisele Alfama, o jantar beneficente enquadra-se nas actividades comemorativas dos 40 anos de existência desta organização não-governamental em Cabo Verde, cuja abertura deu-se em Outubro de 1984, em Assomada.
“Esperamos que as pessoas adiram a esta iniciativa para podermos alcançar os propósitos que as Aldeias SOS precisam, que é oferecer o melhor para as crianças que estão sob os nossos cuidados”, afirmou, acrescentando que o desejo é que todos possam continuar a dar o seu apoio não somente através do jantar para manterem a qualidade dos serviços em todas as ilhas onde estão presentes.
Gisele Alfama lembrou que a nível internacional foi estabelecida as Aldeias SOS de Cabo Verde que aumentem a sua comparticipação até 2030 como forma poderem ter auto-sustento, tendo em conta que a associação internacional que os têm permitido essa sustentabilidade pretende até lá apoiar outras organizações em outras paragens.
“Neste momento temos contado também com apoio de pessoas e instituições nacionais, mas não são coisas duradouras. Por exemplo, no caso de empresas temos contratos com prazos longos, de um a dois anos, com possibilidade de renovação, mas para haver sustentabilidade temos que ter uma renda fixa”, esclareceu.
Daí que esta responsável pede mais contribuição do próprio Governo, e outras entidades para poderem ter um montante fixo que os ajuda no custo de funcionamento e organização, em prol desta causa social.
As Aldeias Infantis SOS pretendem reunir cerca de 300 pessoas no jantar beneficente que serve como um chamado para o envolvimento e a união do público por esta causa.
A participação no jantar é mediante reserva, num valor de 3.500 escudos por pessoa, com a possibilidade de empresas, famílias ou grupo de amigos reservarem uma mesa para 10 pessoas.
As Aldeias Infantis SOS Cabo Verde têm a nível de cuidados alternativos, ou seja, os que residem nas Aldeias, cerca de 150 crianças a seu cuidado, além de prestar trabalho comunitário a cerca de 500 famílias através do programa de reforço familiar.
ET/CP
Inforpress/Fim