Cooperação


26-05-2024 13:32

Cidade da Praia, 26 Mai (Inforpress) – As associações P&D Factor, ACLCVBG e FEM e a Universidade de Cabo Verde promovem, na terça-feira, 28, um lanche briefing com os órgãos de comunicação social para recolha de contributos no âmbito do Projecto Pilon di Mudjer.

O projecto é uma iniciativa de parceria e cooperação entre Portugal e Cabo Verde que reúne as associações P&D Factor (Associação para a Cooperação sobre População e Desenvolvimento), Associação Cabo-Verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género (ACLCVBG) e FEM (Feministas em Movimento) com a Universidade de Cabo Verde, contando com o apoio da Cooperação Portuguesa.

O encontro, que se realiza esta terça-feira, 28, na cidade da Praia, é destinado aos jornalistas, órgãos de comunicação social, estudantes de comunicação e ‘influencers’ digitais.

Visa, segundo uma nota enviada à Inforpress, além da breve apresentação do projecto, receber contributos considerados necessários à elaboração de uma estratégia de comunicação e trabalho com os media nas temáticas específicas do Projecto Pilon di Mudjer/Senhoras de Si.

Isto tendo em conta, conforme a organização, que em 2024 o projecto Pilon di Mudjer, na quarta reunião consultiva (Praga e Paris, 1983), iniciativa da UNESCO com mais de 400.000 jornalistas de todo o mundo foi reconhecido o importante papel que a informação e a comunicação desempenham nas esferas nacional e  internacional.

“Este reconhecimento está assente em diferentes princípios que devem orientar os códigos de ética nacionais e regionais de jornalistas. Hoje a comunicação e informação tem um conjunto de agentes que importa associar e formar enquanto transformadores de sociedades mais justas, igualitárias e solidárias”, sublinhou a mesma fonte.   

Este papel transformador, prosseguiu, para que seja consequente e promotor de mais e melhor informação deve ser enquadrado em conhecimentos que acrescentem às opiniões e abordagem casuística ou “espectacular” das realidades,  o pensamento crítico e a acção que apoiem as pessoas e as instituições a serem centrais no desenvolvimento que se quer sustentável.

ET/HF

Inforpress/Fim

25-05-2024 16:25

Cidade da Praia, 25 Mai (Inforpress) - O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, expressou hoje as mais “sentidas condolências” pelo falecimento do embaixador de Portugal em Cabo Verde, vítima de um ataque cardíaco fulminante, na sexta-feira.

“Foi com profunda consternação que o presidente da Assembleia Nacional recebeu a notícia do falecimento do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, na noite de sexta-feira, 24 de Maio”, lê-se na nota de pesar.

Em seu nome e do parlamento cabo-verdiano, Austelino Correia expressou as mais sentidas condolências aos familiares e amigos pelo passamento físico do diplomata, cuja perda representa um vazio no cenário diplomático, mas, igualmente, de luto para todos que com ele trabalharam e conviveram no curto espaço de tempo em que esteve em Cabo Verde.

Recordou ainda Paulo Lourenço como um “homem de simpatia e total disponibilidade” em contribuir para o reforço da cooperação parlamentar entre os dois países.

Paulo Lourenço foi vítima de um enfarte cardíaco fulminante após uma caminhada, pouco antes das 20:00 (22:00 em Lisboa) de sexta-feira. Apesar das manobras de reanimação chegou já sem vida ao Hospital Agostinho Neto, na capital.

Paulo Jorge Lopes Lourenço era diplomata de carreira desde 1995 e desempenhou funções nas embaixadas de Portugal em Luanda, Londres, Sarajevo e Belgrado.

Entre 2012 e 2018 foi cônsul-geral em São Paulo.

Entre Fevereiro de 2020 e até ser nomeado embaixador em Cabo Verde, em Dezembro de 2022, chefiou a Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, funções nas quais negociou o novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde para o período de 2022 a 2026.

AV/ZS

Inforpress/Fim

25-05-2024 15:36

Cidade da Praia, 25 Mai. (Inforpress) - A embaixadora da República de Angola em Cabo Verde, Júlia Machado, enalteceu hoje a importância da juventude reflectir-se sobre a África, ressalvando que o continente tornou-se independente, e que tem a paz e a estabilidade como principal desafio.

“África de ontem não é a África de hoje”, disse a diplomata angolana, enquanto uma das oradoras da conferência “A Paz e a estabilidade em África rumo ao desenvolvimento sustentável”, realizado na Presidência da República, onde esclareceu que “sem paz e sem estabilidade não haverá desenvolvimento sustentável”.

Segundo Júlia Machado, Angola tem responsabilidade acrescida na advocacia na paz e da estabilidade em África, continente que clama “pela união e convencer aos países africanos para as questões da estabilidade e da paz”, marcado actualmente por conflitos entre alguns dos 55 países africanos que poderão comprometer a Agenda 2023 das Nações Unidas e 2063 da União Africana.

Machado fez questão de ressaltar que as lideranças são “fundamentais” para que a África tenha instituições forte e coesas para trabalhar no sentido de tornar o continente uma potência global e de futuro e impulsionada pelos africanos, “um continente que precisa ver um futuro risonho, mediante a participação dos africanos, sobretudo da juventude”.

Angola ocupa a primeira vice-presidência da União Africana, clarificou, acrescentando que este país detém a presidência da região da África Austral e foi eleita membro do Conselho de Paz e de Segurança da União Africana, sendo que o presidente João Lourenço foi designado pela União Africana como o campeão da paz e da reconciliação em África.

Por sua vez o presidente da Plataforma das Comunidades Africanas em Cabo Verde, José Viana, considerou que muito mais que celebrar o Dia Internacional de África, o 25 de Maio é muito mais do que recorrer à data em 1963, sustentado que significa recuar 300 milhões de anos e apresentar um continente vibrante de mais de 1,2 bilhões de pessoas.

“É enaltecer a Unidade Africana, ponderar a retoma das relações diplomáticas e comerciais entre os povos africanos, sobretudo celebrar a liberdade. Dia da Libertação da África e celebrar a fundação da OUA, abraçar e modernizar a União Africana, criando sub-regiões e celebrar a paz, a estabilidade, o desenvolvimento sustentável, boa governação para tornar melhor a África”.

A cerimónia em saudação ao Dia da África na Presidência da República iniciou-se com uma homenagem ao embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, falecido na sexta-feira na Cidade da Praia, “vítima de ataque cardíaco”.

Em 1972, a Organização das Nações Unidas estabeleceu o dia 25 de Maio como o Dia de África ou o Dia da Libertação da África.

Este dia recorda a luta pela independência do Continente Africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.

A data é celebrada em vários países de África, um continente com maior número de países, etnias, povos e línguas e adversidades culturais.

A África apresenta 30.230.000 km² de extensão territorial, distribuídos em 54 países, sendo a Nigéria o mais populoso.

SR/ZS

Inforpress/Fim

25-05-2024 14:59

Cidade da Praia, 25 Mai. (Inforpress) – O Presidente da República defendeu hoje uma “profunda reforma” da União Africana, por forma a estabelecer o sistema de segurança multinível com divisão clara do trabalho entre a União Africana, as organizações sub-regionais e os diferentes estados. 

José Maria Neves manifestou esta posição durante a conferência sobre “A Paz e a estabilidade em África rumo ao desenvolvimento sustentável”, realizado no salão Beijing da Presidência da República, em parceria com a Embaixada da República de Angola em Cabo Verde como forma de assinalar o Dia de África, efeméride que se comemora hoje, 25 de Maio.

Para o Chefe de Estado, esta reforma permitiria, com a divisão clara de trabalho a assunção de responsabilidades por cada nível de segurança do continente africano, exemplificando, que, do seu ponto de vista, as questões de paz e segurança devem ficar com a União Africana e as organizações sub-regionais, essencialmente da integração económica regional.

Esta separação de poderes, segundo o mais alto magistrado da Nação, evita conflitos, desresponsabilização e incapacidade de implementação das decisões a todos os níveis, salientando que “esta reforma da união africana iria, também, levar a uma profunda reestruturação das organizações sub-regionais e a uma profunda reforma dos diferentes estados.

“Em África, globalmente há experiências muito positivas….Há esforços enormes para infraestruturação, para o desenvolvimento, para modernização. Nós precisamos de ter em África, de acordo com a realidade do continente africano. Nós não podemos replicar em África todas as instituições, todos os mecanismos de funcionamento dos países mais avançados e mais desenvolvidos”, realçou.

O importante é haver democracia, explicitou José Maria Neves, destacando a “possibilidade de discussão, existência de regras do jogo consensuais, que permitam a participação de todas as sensibilidades políticas e sociais e encontra as formas institucionais para que esta discussão e cumprimento rigoroso destas regras do jogo se concretize”.  

“Fundamentalmente é isto que precisamos para termos instituições inclusivas, fortes, capazes de agregar todas as sensibilidades e todas as possibilidades económicas, sociais e culturais, existentes nos nossos países”, afirmou, sublinhando a importância de haver a liberdade de expressão para que todos possam participar, contribuir e discutir na formação das políticas públicas.

Disse que estas reformas são “extremamente importantes” no continente africano, tendo aproveitado o momento para destacar o contributo do Presidente da República de Angola, João Lourenço, para o desenvolvimento e a paz no continente e da visita esta sexta-feira a Cabo Verde do recém-eleito presidente do Senegal, Bassirou Faye, determinado na criação das condições para a separação de poderes no Senegal.

“Eu não sou pessimista em relação à África. Nós estamos num processo normal de desenvolvimento”, clarificou Neves para quem “a escravatura e o colonialismo bloquearam o processo do desenvolvimento do continente africano”.

Em 1972, a Organização das Nações Unidas estabeleceu o dia 25 de Maio como o Dia de África ou o Dia da Libertação da África.

Este dia recorda a luta pela independência do Continente Africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.

A data é celebrada em vários países de África, um continente com maior número de países, etnias, povos e línguas e adversidades culturais.

A África apresenta 30.230.000 km² de extensão territorial, distribuídos em 54 países, sendo a Nigéria o mais populoso.

SR/ZS

Inforpress/Fim

25-05-2024 12:09

Cidade da Praia, 25 Mai (Inforpress) – O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enalteceu hoje o continente africano pela sua “dinâmica e diversidade” e pelas contribuições dos africanos para o mundo.

A mensagem de António Guterres para o Dia de África, que se assinala este sábado, 25, destaca a África pela sua crescente população, pela riqueza dos recursos naturais, pela beleza deslumbrante e pela sua diversidade cultural que lhe confere um “potencial enorme”.

“Iniciativas como a Zona de Comércio Livre Continental Africana e a Agenda 2063 da União Africana, juntamente com a voz crescente de África, incluindo a liderança no domínio das energias renováveis, podem ajudar a concretizar esse potencial”, sublinha na sua mensagem.

O secretário-geral da ONU ressalta ainda o futuro “brilhante” que vê para a população africana de 1,2 mil milhões de pessoas como fruto da colaboração para enfrentar os desafios que bloqueiam o progresso de África como os efeitos das alterações climáticas, aos conflitos mortais e às mudanças inconstitucionais de governo, à fome, à pobreza, à desigualdade e ao peso esmagador da dívida.

Neste âmbito sublinha que é preciso salvar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, avançando que para tal é necessário, entre outras acções, reformar a arquitectura financeira internacional para que os países em desenvolvimento possam aceder aos recursos de que necessitam para investir no futuro dos seus povos, incluindo o reforço dos sistemas de educação, o tema da União Africana deste ano.

“Temos de trabalhar lado a lado com África para construir economias ecológicas assentes nas energias renováveis e garantir que os recursos minerais essenciais do continente beneficiam, em primeiro lugar e acima de tudo, os africanos”, disse, sublinhando a necessidade do reforço da colaboração da ONU com a África para salvaguardar os direitos humanos, combater o terrorismo e o extremismo violento e - finalmente - silenciar as armas.

Defende ainda que a recente resolução do Conselho de Segurança da ONU para apoiar as operações de paz lideradas por africanos é um “passo importante” nesta direcção.

A África, segundo António Guterres, deve ter um lugar em todos os fóruns multilaterais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, o sistema financeiro internacional e outras estruturas globais de definição de normas, sustentando que a Conferência do Futuro, a realizar-se em Setembro em Nova Iorque, será um momento para criar uma dinâmica e um progresso.

Conclui renovando o compromisso da ONU de apoiar todos os africanos na sua missão de conduzir o seu continente - e o mundo – rumo a um futuro pacífico e próspero para todos.

Em 1972, a Organização das Nações Unidas estabeleceu o dia 25 de Maio como o Dia de África ou o Dia da Libertação da África.

Este dia recorda a luta pela independência do Continente Africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.

A data é celebrada em vários países de África, um continente com maior número de países, etnias, povos e línguas e adversidades culturais.

A África apresenta 30.230.000 km² de extensão territorial, distribuídos em 54 países, sendo a Nigéria o mais populoso.

PC/ZS

Inforpress/Fim

25-05-2024 10:48

Cidade da Praia, 25 Mai (Inforpress) – O Governo de Cabo Verde expressou hoje “profundas condolências” pela morte do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, falecido na sexta-feira na Cidade da Praia, vítima de um ataque cardíaco fulminante.

“Foi com profunda tristeza que o Governo de Cabo Verde tomou conhecimento da morte do embaixador da República de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço”, lê-se na nota de pesar.

De acordo com a nota, Paulo Lourenço foi um embaixador com elevado sentido de Estado, sempre esteve atento e disponível para cooperar, para o fortalecimento das relações entre Cabo Verde e Portugal, a todos os níveis.

“Neste momento de dor e consternação, o Governo de Cabo Verde endereça ao governo e ao povo de Portugal e em particular aos familiares do malogrado as suas mais profundas condolência”, escreve a mesma fonte.

Paulo Lourenço foi vítima de um enfarte cardíaco fulminante após uma caminhada, pouco antes das 20:00 (22:00 em Lisboa) de sexta-feira. Apesar das manobras de reanimação chegou já sem vida ao Hospital Agostinho Neto, na capital.

Paulo Jorge Lopes Lourenço era diplomata de carreira desde 1995 e desempenhou funções nas embaixadas de Portugal em Luanda, Londres, Sarajevo e Belgrado.

Entre 2012 e 2018 foi cônsul-geral em São Paulo.

Entre Fevereiro de 2020 e até ser nomeado embaixador em Cabo Verde, em Dezembro de 2022, chefiou a Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, funções nas quais negociou o novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde para o período de 2022 a 2026.

AV/ZS

Inforpress/Fim

25-05-2024 1:57

Lisboa, 25 Mai (Inforpress) – O secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Vítor Ramalho, realçou a necessidade do reforço da autossustentabilidade dos países africanos, eliminando a “crescente” interdependência e articulação dos mesmos nesta era da globalização.

A chamada de atenção foi feita na saudação do secretário-Geral da UCCLA ao Dia da África, assinalado hoje, 25 de Maio, que refutou a aceitação de regimes autocráticos, afirmando que admitir que o futuro do continente africano está na “aceitação resignada” de concepções políticas autocráticas “é uma mistificação”.

“Os líderes africanos devem assumir responsabilidades que atendam à realidade de forma consensualmente participativa (…). A preservação do ambiente e a luta contra a pobreza devem conduzir à priorização da autossustentabilidade dos países africanos, com atenção redobrada ao sector primário da economia", enfatizou Ramalho sobre os novos desafios da sustentabilidade.

Neste ano, que também marca o 500º aniversário do nascimento de Luís de Camões, Vítor Ramalho citou o poeta português de que “todo o mundo é feito de mudança", ressaltando que "hoje são outros, mas não menos relevantes, os desafios que também África tem pela frente".

"A pandemia confrontou o mundo com graves restrições de mobilidade e uma ausência inicial de vacinas, revelando a vulnerabilidade do continente africano na obtenção de vacinas em quantidade necessária, agravando significativamente o desemprego e as desigualdades", lembrou o secretário-geral da pandemia de 2020 e seus impactos.

Além disso, esse responsável mencionou a guerra na Ucrânia e seus efeitos, realçando que a “tensão entre Rússia e Ucrânia, que levou ao início da guerra de agressão à Ucrânia, exacerbou a subida dos preços dos bens alimentares essenciais, com efeitos devastadores em África".

Por outro lado, ele lembrou sobre os desafios políticos e sociais, sustentando que a fome, a instabilidade política e os golpes de Estado no Sahel foram condenados firmemente pela União Africana e pela comunidade internacional.

“A democracia não deve ser vista apenas como um sistema de votação, mas como um processo que deve se adaptar às especificidades culturais, sociológicas e económicas de cada país (…). Mandela concebeu uma fase de transição do Apartheid para um governo de maioria na África do Sul, salvaguardando os equilíbrios necessários. A transição pacífica teve em atenção a especificidade própria do país”, referiu.

Vítor Ramalho destacou as transformações globais e a continuidade das celebrações, apesar das “profundas alterações” verificadas à escala planetária, mas que o Dia de África continua a ser evocado com inúmeras iniciativas.

O Dia de África, celebrado a 25 de Maio, foi instituído pela Organização de Unidade Africana (OUA) em 1963, actualmente conhecida como União Africana, uma data marcada pela criação da OUA em Adis Abeba, capital da Etiópia.

“É uma oportunidade para a UCCLA saudar o continente africano, seus povos e países, e, em especial, os munícipes das cidades africanas de língua portuguesa associadas à nossa organização”, considerou.

O secretário-geral da UCCLA relembrou que "quando o Dia de África foi instituído, o mundo era bipolar, dominado pela influência hegemónica das superpotências EUA e ex-URSS. Este contexto marcou profundamente o continente africano, cujas consequências são visíveis até hoje".

"África é um continente de futuro e com futuro. Os desafios devem ser enfrentados com uma estratégia de longo prazo, sabendo que as respostas não são alcançáveis a curto prazo. Com os olhos postos no futuro, saudamos o continente africano com esperança no Dia de África" concluiu o secretário-geral da UCCLA, com uma visão otimista.

DR/JMV
Inforpress/Fim
 

25-05-2024 1:05

Cidade da Praia, 24 Mai (Inforpress) - O Presidente da República, José  Maria Neves, lamentou esta sexta-feira a morte do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, falecido hoje, vítima de um ataque cardíaco.

"Uma enorme perda. Um Homem culto, vigoroso e inovador. Estava a por novos e importantes pilares nas excelentes relações entre Cabo Verde e Portugal. Ficamos, todos nós, infinitamente mais pobres. Um grande amigo que parte para sempre, assim de repente, sem se despedir, descumprindo, desse modo, as regras diplomáticas. Deixa saudades e um vazio impreenchível", escreveu José Maria Neves, na rede social facebook. 

O diplomata faleceu hoje  na Cidade da Praia, vitima de um ataque cardíaco  fulminante, confirmou  à Inforpress fonte da embaixada de Portugal.

De acordo com a mesma fonte, o diplomata, de 52 anos,   ainda foi transportado  ao Hospital Agostinho  Neto mas não  resistiu.

Até o momento as informações  são escassas,  mas a Inforpress promete  trazer mais pormenores  sobre o passamento físico  do diplomata.

Paulo Lourenço  estava à frente da Embaixada de Portugal na Cidade da Praia desde 28 de Fevereiro do ano passado, quando entregou as cartas credenciais ao  Presidente da República, José  Maria Neves,  na Cidade do Mindelo.

Iniciou as funções  diplomáticas em 1995 e  serviu Portugal nas Embaixadas em Luanda ( Angola) , Londres (Inglaterra), Sarajevo (Bósnia  Herzegovina ) e Belgrado ( Sérvia) e foi Cônsul Geral do seu País em São Paulo, Brasil, entre 2012 e 2018.

Antes de ser nomeado Embaixador na Cidade da Praia, pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, sob proposta do então Governo de António Costa,  liderava, em Portugal, a Direção Geral de Política de Defesa Nacional, tendo assumido aquelas funções em Fevereiro de 2020.

OM/JMV
Inforpress/Fim
 

25-05-2024 0:43

Cidade da Praia, 24 Mai ( Inforpress) - O embaixador de Portugal em Cabo  Verde, Paulo Lourenço, faleceu  hoje  na Cidade da Praia, vitima de um ataque cardíaco  fulminante, confirmou  à Inforpress fonte da embaixada de Portugal.

De acordo com a mesma fonte, o diplomata, de 52 anos,   ainda foi transportado  ao Hospital Agostinho  Neto mas não  resistiu.

Até o momento as informações  são escassas,  mas a Inforpress promete  trazer mais pormenores  sobre o passamento físico  do diplomata.

Paulo Lourenço  estava à frente da Embaixada de Portugal na Cidade da Praia desde 28 de Fevereiro do ano passado, quando entregou as cartas credenciais ao  Presidente da República, José  Maria Neves,  na Cidade do Mindelo.

Iniciou as funções  diplomáticas em 1995 e  serviu Portugal nas Embaixadas em Luanda ( Angola) , Londres (Inglaterra), Sarajevo (Bósnia  Herzegovina ) e Belgrado ( Sérvia) e foi Cônsul Geral do seu País em São Paulo, Brasil, entre 2012 e 2018.

Antes de ser nomeado Embaixador na Cidade da Praia, pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, sob proposta do então Governo de António Costa,  liderava, em Portugal, a Direção Geral de Política de Defesa Nacional, tendo assumido aquelas funções em Fevereiro de 2020.

OM/JMV
Inforpress/Fim
 

24-05-2024 19:53
24-05-2024 18:20

Cidade da Praia, 24 Mai (Inforpress) - O reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto, defendeu hoje a implementação de concurso de pontes de todas as línguas estrangeiras estudadas em Cabo Verde, à semelhança do implementado pelo Instituto Confúcio que celebra a língua e a cultura chinesas.

Arlindo Barreto manifestou este desejo durante a final do concurso “Ponte Chinesa”, realizado pelo Instituto Confúcio, no Centro de Convenções da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), evento que vem sendo realizado em cooperação com a Embaixada da China, e que se afirma como uma vitrine para jovens talentos no domínio da língua mandarim e da cultura chinesa.

“Se calhar, precisamos também de pontes a nível do francês, inglês, espanhol e de outras línguas e de outras culturas”, precisou, sublinhando que a universidade pública está aberta para este desafio, que permite aos participantes ter uma visão mais larga do conhecimento do que acontece no mundo.

Nesta linha, Arlindo Barreto referiu que o evento, que se realiza anualmente desde 2018, é “muito importante” para a Uni-CV, porquanto junta estudantes do ensino secundário ao universitário para este concurso que permite ligar não apenas às pessoas, mas também à culturas e à língua.

O curso, explicitou, é destinado aos estudantes que se dedicam ao trabalho da língua chinesa e, igualmente a cultura, pelo que se afirma como um espaço da compreensão do outro e da aproximação das pessoas, e, ao mesmo tempo, permitir a ligação entre os estudantes universitários com os do ensino secundário.

Opinião partilhada pela directora nacional do Instituto Confúcio, Ermelinda Tavares, que enalteceu a importância do “aprender a língua e a cultura chinesa”, dando conta que depois de mais de 40 concorrentes na fase preliminar, 16 candidatos, dos quais 10 do ensino secundário e seis do nível universitário chegaram a final em busca de representar o país em Julho, na China.

Já o embaixador da República Popular da China, Xu Jie, destacou a importância desta iniciativa, por considerar que hoje em dia todos os países estão intimamente conectados.

O panorama internacional e o sistema de governação global, asseverou, sofrem mudanças profundas, pelo que os desafios em matérias da segurança, desenvolvimento e ambiente de entre outros aspectos são complexos.

Perante tais circunstâncias, o diplomata chinês chamou a atenção para a necessidade da construção do conceito de uma comunidade, com um futuro compartilhado para a humanidade promover a cultura e a história da humanidade que abrange o tempo e espaço, transcendendo países, unindo o interesse das pessoas de diferentes nacionalidades, culturas e religiões.  

Este concurso anual, vem sendo realizado desde 2018 na Uni-CV, sob a égide do Instituto Confúcio na Uni-CV, em cooperação com a Embaixada da China em Cabo Verde.

Dividido em três fases, quais sejam, local, regional e nacional, o concurso permite aos participantes, desde o ensino secundário até ao universitário, a oportunidade de demonstrarem as suas habilidades em várias actuações artísticas e composições linguísticas.

Os finalistas, sendo um do ensino universitário e outro do ensino secundário, recebem prémios de honra para representar Cabo Verde na “Final Internacional na China”, com a particularidade de os vencedores terem a oportunidade de beneficiar de uma bolsa de estudo Confúcio de seis meses numa universidade na China.

A iniciativa é apontada como o reflexo do compromisso contínuo de Cabo Verde em promover a educação linguística e cultural, bem como fortalecer os laços diplomáticos e culturais com a China.

Os participantes do concurso têm a oportunidade de aprofundar seu entendimento e apreciação da cultura chinesa, preparando-os para serem cidadãos globais competentes no cenário internacional.

SR/CP

Inforpress/Fim

24-05-2024 17:23

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